Achei uma coisa ou outra

Olá, pessoas! Como vão? Bem bom?

Aproveitaram o feriado de Carnaval?

Não sou de bloquinho, porém, aproveitei adiantar vários planos pessoais e dormir bastante. Estou fazendo um desenho para uma Collab e adiantei o máximo que podia esses dias, pois além de ser uma personagem mega especial pra mim, queria testar coisas novas, arrumar os erros que apareceram e aproveitei que essa semana voltei com ânimo, que não sei de onde surgiu mas obrigada, e adiantei o máximo possível para mostrar meu progresso no grupo. Enfim. Tô correndo, mas é aquela correria boa! Aproveitei também organizar minha mesa que estava um caos e organizei os mangás, revistas e livros que passarei pra frente ou doarei pra organizar na planilha. Feliz ano novo minha gente, agora sem desculpa :B

Dito isso, hoje é dia de que? Isso mesmo, postagem coletiva! UHUL!

O tema desta vez falarmos sobre "coleções". Olha, depois que comecei a me desfazer de muita coisa, ficou complicado ver se ainda tenho alguma coisa realmente colecionável, porém, encontrei algumas coisas. São pequenas e carregam algumas histórias e motivações.

Mostrarei três delas!

1. Objetos com temática de sapo

Esta é uma história tão grande que precisaria de uma postagem somente pra ela, mas vamos resumir para o tema da blogagem. É o que temos pra hoje.

Novidade ou não, adoro sapos. Não só os de verdade, os de pelúcia também (sim, é nessa ordem que você leu). Quando era criança, morria de medo de sapo. Ironia. Meu pai tinha o próprio negócio numa chácara e quando chovia era de praxe ter vários deles. Até que, um dia, resolvi brincar e coloquei uma botinha que usava na época. Sabe aquele negócio de balançar o calçado pra ver se não tinha algum bicho ou sujeira? Pois bem, não levei muito a sério e enfiei meu pé dentro... O problema foi que senti um negócio gelado e se mexendo! Tirei com cuidado, com medo, e quando bati caiu um sapo ENORME. Óbvio que sai correndo! Depois desse ocorrido, começou a ter uma onda de filhotes de sapo (época de chuva INFESTAVA) e por serem criaturas tão pequenas comecei a me habituar porque comecei a achar bonitinho aquelas pequenas criaturinhas, HAHAHAHA! Quando menos esperava, lá estava eu com um baldinho indo catar e brincar com sapos e logo depois tava pegando uns maiores e deixando meus pais malucos porque levava os bichos PRA DENTRO DE CASA. Pois é, olha como mudamos da água pro vinho, não? Um apelo adendo: sapos NÃO são gosmentos e parem de tacar sal neles! Obrigada.

Desde então coleciono muitos itens nessa temática, não só por lembrar do local onde passei minha infância (que foi muito feliz, modéstia a parte), como também pelo seu significado. No Japão, ele é um amuleto usado pra atrair fortuna e "kaeru", além de significar "sapo", significa "retorno" (uma "filosofia"? que sigo e acredito. Olha como nada é por acaso). Me sinto a própria Will de WITCH. Resolvi dar destaque pra minha coleção de pelúcias porque tenho muitas delas. Inclusive não aceito mais porque tenho demais. Outros itens como caneta, caneca, até chaveiro tô aceitando ainda!

O primeiro sapo que ganhei foi em 2004, se não me engano. Presente da minha avó, que estava no Japão nessa época e mandava mimos pelo correio. Inclusive ela tem um igual e falo que são irmãos gêmeos. Foi por causa do Júnior Senpai (apelido carinhoso dado pela minha mãe) que começou a linhagem coleção.

Detalhe que só peguei alguns pra mostrar...

2. Sketchbooks e cadernos no geral

Que sou a "louca da papelaria" isso não é novidade alguma. Embora seja super hi-tech atualmente, ainda gosto de escrever à moda antiga! Cadernos. Ah, cadernos. Tenho muitos deles, alguns usados, outros pela metade, outras eu mesma reformo e pego folhas de outras e monto um novo... Enfim, mil e uma possibilidades. Se for pela minha pessoa, ninguém fica sem caderno. Hoje em dia opto e tenho preferência por caderno sem pauta e com miolo liso ou aquele pontilhado, acho menos poluente e consigo visualizar melhor. Raras vezes ainda invisto em um pautado (principalmente se a capa for bonita, aí me ferra HAUEHAUEHA). Também penso bem no que colocar neles, porque sempre que é alguma tarefa ou algo didático que fica muito datado e não vou mais usar, acabo jogando fora pois ocupa espaço. Aí nesse ponto opto pelo computador (a menos que não tenha jeito), mas de resto, estudos ou desenhos, SEMPRE no caderno.

Escrever ao mesmo tempo que rabisco é muito terapêutico e totalmente anti-stress. Uma verdadeira jornada de autoconhecimento. Como citei antes, alguns cadernos eu mesma enfeito/faço a capa. Particularmente adoro muito restaurar algum caderno que acho guardado e as folhas ainda estejam em branco, acho um desperdício jogar no lixo. Então, os cadernos que acabam entrando na coleção tem um sentido de "restauração" e "renovação". 

Coloquei todos meio amontoados porque não achei um ângulo realmente bom pra mostrar a "grandeza" da coleção (na foto tem uns 14).

3. Caneta marcadora (mais especificamente: Copic Marker)

Não tenho muitas e não pretendo ter todas as cores (mas se quiserem me dar todas, quem sou eu pra recusar?). São marcadores, tipo uma "canetinha turbinada", e dá um efeito bonito e prático (só requer treino, claro) no desenho. O motivo de colecionar, além de colorir com elas, é que desde que fiz um trabalho na faculdade usando uma outra marca (nem sabia o que era e nem como usar marcador direito, só pra se situarem), a Magic Color, uma professora disse que deveria investir, pois além de levar jeito (nem sabia, mas ok????) meus desenhos saiam muito mais vivos que com lápis de cor. Conheci a Copic procurando outras opções e muitos artistas que comecei a seguir uma época usavam só ela. Antes não tinha no Brasil e depois de muito tempo elas chegaram e pude comprar (antes não comprava pela internet)! Mas né... Cada uma delas atualmente é numa faixa de R$29,90 (a Ciao, que seria um outro modelo da mesma marca, é um pouco mais barato). O custo dela é ótimo mesmo sendo caro, levando em consideração que é recarregável e dá pra trocar as pontas se necessário. O sentimento de comprar e cuidar sempre que junto umas economias pra comprar UMA caneta dessas é sempre uma vitória. Quando é meu aniversário, me permito comprar um kit com 3 (ou um pouco mais, tipo 6) e é terapêutico demais pintar com elas, fazer transição de cor, quebrar a cabeça fazendo degradê, pensar num modo mais criativo de não precisar comprar outra caneta pra alcançar um resultado que dá pra fazer com pouco... Enfim! Tô longe de ser mega profissional, mas ver minha coleção aumentar me dá muito ânimo pra desenhar. Embora eu seja a "Dama de Preto", uma corzinha aqui e ali sempre alegra! Tenho outras marcas dentro desse estojo, porém, Copics acabam sendo um pouco mais especiais por esse motivo. O material caro não te faz um bom artista, sua motivação e persistência sim.

Depois dessa declaração de amor, bem que a Copic podia me fazer como garota propaganda. ME NOTA, SENPAI!

Tenho outras coleções como figurinhas, mangás, livros, etc que acumulou em mais de 10 anos! Mas elas também não estão lá muito grandes atualmente, pois aos poucos estou me desfazendo, passando pra frente ou reaproveitando como posso. Estou tentando levar uma vida mais leve com relação aos objetos. É difícil, confesso, mas tem seu lado prático (que é uma vantagem das grandes... Quem sabe algum dia conte melhor sobre isso?). Porém, no fundo, acho que sou uma colecionadora de histórias e alguns dos objetos apenas os representam nessa jornada.

Espero que tenham curtido minhas coleções.

Um beijo e um pão de queijo pra vocês ;*

Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva do Together, 
um projeto para unir a blogosfera! Para saber mais, clique no selo.